sábado, 27 de julho de 2013

Como torrar o que sobrou da fortuna do ex-bilionário Eike Batista

O empresário perdeu dinheiro, sim, mas está bem longe de ficar pobre. Veja algumas formas de acabar com o que sobrou do "império X"

Bárbara Ladeia e Marcela Lima - iG São Paulo

Getty Images
Eike Batista poderia passar três anos e meio bebendo uma garrafa diária do vinho mais caro do mundo

O empresário Eike Batista já foi um dos dez homens mais ricos do mundo, mas abandonou ontem (25) o status, segundo o monitoramento da agência de notícias Bloomberg. Ao ex-bilionário sobraram “apenas” US$ 220 milhões, aproximados R$ 447,9 milhões – R$ 7,9 milhões a mais que o lucro da unidade brasileira da Renault em 2012.

Há várias formas de torrar o que sobrou da fortuna de Eike. Um dos jeitos de dar cabo desse dinheiro teria sido investir na própria OGX, a petroleira do grupo EBX. Se alguém tivesse investido os exatos R$ 447,9 milhões nos papéis em janeiro, hoje teria apenas R$ 59,3 milhões após a desvalorização de 86,76% registrada neste ano.

Para quem gosta de passear, com o que sobrou do império de Eike Batista é suficiente para fazer 1.996 viagens suborbitais pela Space Adventures, primeira empresa a promover o turismo espacial pelo mundo. Se o passeio for pela Virgin Galactic, de Richard Branson, o milionário só poderá viajar 1.791 vezes.

Se for enófilo, poderia passar três anos e meio bebendo uma garrafa diária do vinho mais caro do mundo, o 2004 Block 42, que custa R$ 337 mil para cada 750 ml. Pena que somente 12 garrafas tenham sido produzidas.

Caso Eike decida se mudar do Brasil e levar uma vida mais tranquila, poderá tentar arrematar a ilha grega de Skorpios, antiga propriedade da família Onassis e recentemente vendida por € 100 milhões.

Para acabar com o dinheiro do pai, o jovem Thor Batista teria de dar perda total em 149 daqueles Mercedes-Benz SLR McLaren – carro que dirigia quando atropelou e matou um ciclista que cruzava a BR-040, em Xerém, na Baixada Fluminense.

Fora do alcance

No entanto, nem tudo está ao alcance do empresário. Após a derrocada dos seus negócios, ele já não pode mais comprar algumas bens de luxo, como o iate Eclipse, o mais caro do mundo, que chega à casa do US$ 1 bilhão.

Segundo os dados da Bloomberg, Eike terá de tirar do radar a compra do apartamento duplex no Edifício Odéon Tower, em Mônaco, que não sai por menos de R$ 780 milhões.




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